...
A minha mão estava decidida, tremia-me o corpo todo, as minhas pernas só se aguentavam de pé graças ao hábito, ou pouco mais, da posição vertical. Tentara desenhar a forma do seu sex* através da química de um espírito demasiado perturbado que nada retivera. A respiração dele tornara-se mais acelarada. Na minha boca, a sua língua abandonara-se a uma lentidão nunca antes conhecida. Com medo, tirei a minha mão e afastei-me dele. Não! Ele voltara a apanhar-me nos seus braços e dissera: «Amo-te». E aí, não sei porquê, desatei a rir. O amor, que disparate!
...
Sem comentários:
Enviar um comentário