Um fóbico vive, de facto, constantemente na esquiva das situações que possam desencadear os efeitos psicológicos do seu terror, ou seja, vive assustado.
Mas tudo se complica a sério quando se tem medo das relações humanas! O sofrimento das pessoas afectadas por esta fobia é imenso e o que as assusta incontornável: o olhar dos outros!
As pessoas que sofrem de fobia social não gostam de si mesmas, têm vergonha do seu comportamento. E algumas isolam-se e fecham-se em casa, para evitar qualquer contacto com os outros. Outras enontram a coragem de se confrontar com as situaçõesque lhes metem medo, mas defendem-se colocando tudo e todos em seu redor à distância, dando a impressão de uma frieza , de um snobismo detestável.Mas o preço a pagar é um stress recorrente que aumenta os distúrbios cardíacos e adia o tratamento do problema.
Todas as fobias, quer sejam ancoradas num fenómeno natural quer sobre si mesmos, são patologias crónicas que tocam os mecanismos cerebrais ligados ao medo. O coração de tudo isto não é aquele que bate, mas a amígdala cerebral. É por aí que entram e saem todas as informações ligadas à nossa percepão do perigo. Nos fóbicos, os sistemas de regulação do medo coordenado pela amígdala são diferentes do das pessoas que têm medos normais. Felizmente o nosso cérebro é plástico e capaz de aprender.
Ou seja, de se curar.
Excerto de um texto de Lisa Garnier(Science et Vie)
1 comentário:
Muito bem! Gostei!!!
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