O VAZIO É COMO A IDADE.
VAI SEMPRE AUMENTANDO
E FICANDO MAIS PESADO,
MAIS DIFÍCIL DE IGNORAR.
tuneanderson
domingo, outubro 01, 2006
quarta-feira, setembro 27, 2006
quarta-feira, junho 14, 2006
sábado, junho 03, 2006
quarta-feira, maio 24, 2006
quarta-feira, abril 26, 2006
VOGANDO NO SONHO (IMPERFEITO?)
Dia após dia, recordo
Que em poucas noites dormi;
Suspirando, relembrando,
A razão porque sofri.
Ao inserir no contexto
O que és... e o que foste,
Movendo mais um pretexto
Para me dares outro desgosto.
Talvez eu seja culpada,
Mas a culpa tem culpa,
Mas a culpa tem desculpa;
Só não sou uma condenada
Se a vontade não me insulta.
Pois na alma está contido
O sofrimento e a dor,
Recordando que contigo
Me fiz escrava sem temor.
E tu vives na loucura
Daqueles que por ti choram;
Pensando que és doçura
Daqueles que te procuram.
Mas atenção tem cuidado,
Que tudo na vida tem troco;
Tudo o que fazes tem volta,
Pensa nisso, não sejas louco!
E a arte está a pensar
Em mudar algo em ti.
Tentando talvez tirar
O que eu nunca consegui.
Mas tudo o que em ti existe,
Fugirá de ti no dia
Em que te tornarás triste,
Esperando uma alegria...
E verás (quando vier)
O monstro que foste um dia,
E chorarás o viver
Daquela que destruíste.
Só então serás aquele
Que eu sempre desejei ter,
Esboçando na aguarela
Onde és luz do meu viver.
E nestas poucas palavras
Tento dizer o que sinto;
Tudo começa e acaba
Com a certeza que não minto.
O mesmo não podes dizer,
Não há luz no teu caminho.
Talvez quando houver,
Descubras que estás sozinho,
Sem saber o que fazer.
Só então hás-de pensar
Em tudo o que disseste.
Nessa altura hei-de estar
No sonho que não viveste.
Onde a mentira e a verdade,
Se misturam sem querer.
Onde nada faz sentido,
Onde és luz do meu viver...
Dia após dia, recordo
Que em poucas noites dormi;
Suspirando, relembrando,
A razão porque sofri.
Ao inserir no contexto
O que és... e o que foste,
Movendo mais um pretexto
Para me dares outro desgosto.
Talvez eu seja culpada,
Mas a culpa tem culpa,
Mas a culpa tem desculpa;
Só não sou uma condenada
Se a vontade não me insulta.
Pois na alma está contido
O sofrimento e a dor,
Recordando que contigo
Me fiz escrava sem temor.
E tu vives na loucura
Daqueles que por ti choram;
Pensando que és doçura
Daqueles que te procuram.
Mas atenção tem cuidado,
Que tudo na vida tem troco;
Tudo o que fazes tem volta,
Pensa nisso, não sejas louco!
E a arte está a pensar
Em mudar algo em ti.
Tentando talvez tirar
O que eu nunca consegui.
Mas tudo o que em ti existe,
Fugirá de ti no dia
Em que te tornarás triste,
Esperando uma alegria...
E verás (quando vier)
O monstro que foste um dia,
E chorarás o viver
Daquela que destruíste.
Só então serás aquele
Que eu sempre desejei ter,
Esboçando na aguarela
Onde és luz do meu viver.
E nestas poucas palavras
Tento dizer o que sinto;
Tudo começa e acaba
Com a certeza que não minto.
O mesmo não podes dizer,
Não há luz no teu caminho.
Talvez quando houver,
Descubras que estás sozinho,
Sem saber o que fazer.
Só então hás-de pensar
Em tudo o que disseste.
Nessa altura hei-de estar
No sonho que não viveste.
Onde a mentira e a verdade,
Se misturam sem querer.
Onde nada faz sentido,
Onde és luz do meu viver...
terça-feira, abril 25, 2006
foto de suzy 9mm
IMPOSSÍVEL
Disseram-me hoje, assim, ao ver-me triste
«Parece Sexta-Feira de Paixão.
Sempre a cismar, cismar de olhos no chão,
Sempre a pensar na dor que não existe...
O que é que tem?! Tão nova e sempre tão triste!
Faça por estar contente! Pois então?!...»
Os meus males ninguém os adivinha...
A minha Dor não fala, anda sozinha...
Dissesse ela o que sente! Ai quem me dera!...
Os males de Anto toda a gente os sabe!
Os meus... ninguém... A minha Dor não cabe
Nos cem milhões de versos que eu fizera!...
Florbela Espanca
Disseram-me hoje, assim, ao ver-me triste
«Parece Sexta-Feira de Paixão.
Sempre a cismar, cismar de olhos no chão,
Sempre a pensar na dor que não existe...
O que é que tem?! Tão nova e sempre tão triste!
Faça por estar contente! Pois então?!...»
Quando se sofre, o que se diz é vao...
Meu coração, tudo, calado, ouviste...Os meus males ninguém os adivinha...
A minha Dor não fala, anda sozinha...
Dissesse ela o que sente! Ai quem me dera!...
Os males de Anto toda a gente os sabe!
Os meus... ninguém... A minha Dor não cabe
Nos cem milhões de versos que eu fizera!...
Florbela Espanca
sexta-feira, abril 21, 2006
Vergonha
-Uma coisa te quero dizer,
mas a vergonha mo impede...
-Se em ti habitasse o desejo
por coisas nobres e belas,
e a tua língua não se embrulhasse no mal,
já a vergonha não abriria os teus olhos
e límpido falarias sobre os teus sentimentos.
Safo
-Uma coisa te quero dizer,
mas a vergonha mo impede...
-Se em ti habitasse o desejo
por coisas nobres e belas,
e a tua língua não se embrulhasse no mal,
já a vergonha não abriria os teus olhos
e límpido falarias sobre os teus sentimentos.
Safo
terça-feira, abril 18, 2006
sexta-feira, março 24, 2006
Subscrever:
Mensagens (Atom)