terça-feira, novembro 24, 2009
fui ter a um blog,
que foi ter a um post,
que foi ter a uma imagem,
que foi dar a um link
dum jogo engraçado que experimentei.
E o seu cérebro é gay?
Você sabia que seu cérebro pode pensar de uma maneira diferente da sua orientação sexual? Nem eu sabia, mas o fato é que cientistas descobriram que seu comportamento desde a infância vem moldando seu cérebro.
Durante o desenvolvimento dos seres humanos, como o homem era o caçador, desenvolveu um cérebro com habilidades manuais, visuais e coordenação para construir ferramentas. Por isso, um cérebro masculino tem mais habilidades funcionais. Já as mulheres preparavam os alimentos e cuidavam dos mais novos. Elas tinham que entender os bebês, ler sua linguagem corporal e ajudá-los a sobreviver, segundo o pesquisador Moir.
Outra curiosidade: Moir acredita que o tamanho dos dedos da mão de uma pessoa, pode determinar o sexo do cérebro dela. Geralmente, quem tem cérebro masculino tem o dedo indicador menor que o anelar (olhando para a mão de frente para a palma), já cérebros femininos são associados a dedos indicadores do mesmo comprimento que os anelares.
Não se assuste, faça o teste e descubra como seu cérebro pensa.
texto de jcdigital e também aqui
segunda-feira, novembro 23, 2009
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To b-obey
Hear me call
To b-obey
To b-obey
I seek him clothe
Come shush-hush
A shrewd bow to b-obey (we are but bound to b-obey)
I seek him clothe (we are but bound to b-obey)
Come shush-hush (we are but bound to b-obey)
A shrewd bow to b-obey (we are but bound to b-obey)
I seek hïm clothe (we are but bound to b-obey)
Come shush-hush
Staring back at grimaced cheeks
The stubble whispers intangibly
Seeking wonderful release
Its reflection lurks in shadowed ways
The black eye festers for just a moment
Commenting its inimical desires
Now bantering with broken noses
Issues never spoken
Another cigarette burns out in the ashtray
Burnt and torn, the sun shines through
Curtains from another time
Gleaming glow showers a bruised face as
Medicine cabinets creak violently
The pain pops another pill
by Joshua P. List
6 horas - 19 cigarros
domingo, novembro 22, 2009
Nest by ~ansmeer in Because I Chose Water Over Wine
...em vez de suspirar,
solto o ar devagarinho para não me engasgar enquanto soluço!
sábado, novembro 21, 2009
Tem sempre presente que:
O cabelo ficará branco,
Os dias conter-se-ão em anos...
Mas o importante nunca muda.
A tua força e a tua convicção não têm idade.
Por detrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Por detrás de cada meta, há outro desafio.
Enquanto estiveres viva, sente-te viva.
Se sentes falta do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotos envelhecidas...
Prossegue o caminho mesmo que todos esperem que o abandones.
Não permitas que se oxide o ferro que há em ti.
Faz com que, em vez de sentirem pena de ti, sintam respeito.
Quando, devido à idade, não possas correr, trota.
Quando não puderes trotar, caminha.
Quando não puderes caminhar, usa a bengala.
Mas nunca pares!
O que vocês pensam que seja um artista?
Um imbecil feito só de olhos, se é pintor; ou só de ouvidos, se é músico; ou de coração em forma de lira, se é poeta; ou mesmo feito só de músculos, se se trata de um pugilista.
É exatamente o contrário.
Ele é ao mesmo tempo um ser político, sempre alerta aos acontecimentos tristes, alegres, violentos, aos quais reage de todas as maneiras.
(Pablo Picasso)
Post copiado de Euniverso
Vincent Malloy de Tim Burton
"Afirmei que a sociedade, por meio da organização da maquinaria, fornecerá o que é útil; o que é belo será criado pelo indivíduo. Isto não só é necessário como é o único meio possível de obtermos um ou outro. Um indivíduo que tenha de produzir artigos destinados ao uso alheio e à satisfação de necessidades e expectativas alheias, não trabalha com interesse e, consequentemente, não pode pôr em seu trabalho o que tem de melhor. Por outro lado, sempre que uma sociedade, ou um poderoso segmento da sociedade, ou um governo de qualquer espécie, tenta impor ao artista o que ele deve fazer, a Arte desaparece por completo, torna-se estereotipada, ou degenera em uma forma inferior e desprezível de artesanato.
Uma obra de arte é o resultado singular de um temperamento singular, sua beleza provém de ser o autor o que é, e nada tem a ver com as outras pessoas quererem o que querem. Com efeito, no momento em que um artista descobre o que estas pessoas querem e procura atender a demanda, ele deixa de ser um artista e torna-se um artesão maçante ou divertido, um negociante honesto ou desonesto. Perde o direito de ser considerado artista. A Arte é a manifestação mais intensa de individualismo que o mundo conhece. Sinto-me inclinado a dizer que é a única verdadeira manifestação sua que ele conhece. Em determinadas condições, pode parecer que o crime tenha dado origem ao individualismo. Para a execução do crime é preciso, no entanto, ir além da alçada própria e interferir na alheia. Pertence à esfera da acção. Por outro lado, sozinho, sem consultar ninguém e livre de qualquer interferência, o artista pode dar forma a algo de belo; e se não o faz unicamente para sua própria satisfação, ele não é um artista de maneira alguma.
Cumpre observar que é o fato de ser a Arte essa forma intensa de individualismo que leva o público a procurar exercer sobre ela uma autoridade tão imoral quanto ridícula, e tão aviltante quanto desprezível. A culpa não é verdadeiramente do público. Este nunca recebeu, em época alguma, uma boa formação. Está constantemente pedindo à Arte que seja popular, que agrade sua falta de gosto, que adule sua vaidade absurda, que lhe diga o que já lhe disseram, que lhe mostre o que já deve estar farto de ver, que o entretenha quando se sentir pesado após ter comido em demasia, e que lhe distraia os pensamentos quando estiver cansado de sua própria estupidez. A Arte nunca deveria aspirar à popularidade, mas o público deve aspirar a se tornar artístico.
Oscar Wild
quinta-feira, novembro 19, 2009
E por falar em saudade onde anda você
E por falar em saudade onde anda você
Onde andam seus olhos que a gente não vê
Onde anda esse corpo
Que me deixou loucA de tanto prazer
E por falar em beleza onde anda a canção
Que se ouvia na noite dos bares de então
Onde a gente ficava,onde a gente se amava
Em total solidão
Hoje eu saio da noite vazia
Numa boemia sem razão de ser
Na rotina dos bares,que apesar dos pesares
Me trazem você
E por falar em paixão, em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares, na noite, nos bares
Onde anda você.
(Vinicius de Moraes)
domingo, novembro 15, 2009
Se quiseres mando calar o vento
e parar a chuva que cai na rua.
Posted by emptysoul at abril 18, 2008 12:05 AM in canto da alma
Setenta e cinco por cento de nosso corpo é constituído de água e, no entanto, ele é a coisa mais complexa do mundo. Quando um ser humano nasce, mesmo que ele nunca venha, a saber, ele realizará coisas incríveis. O ser humano comerá por cerca de três anos e meio consumindo 7.300 ovos e 160 quilos de chocolate. Durante sua vida o ser humano produzirá 40 mil litros de urina e passará mais de 6 meses no banheiro. Irá babar 145 litros de saliva antes do seu primeiro aniversário. Engatinhará 150 km antes de completar 2 anos de vida e depois disso, aprenderá uma nova palavra a cada duas horas nos próximos 10 anos. Com 10 anos de idade seu coração terá batido 368 milhões de vezes. O ser humano passará pouco mais de 12 anos assistindo TV e 2 anos e meio falando no telefone. Ele passará duas semanas de sua vida beijando e suas unhas crescerão 28 metros e terá mais de 950 km de cabelos na sua cabeça e mais de 2 metros de pelos no nariz. Com 21 anos de idade terá inalado o equivalente a mais de 3 milhões e meio de balões de ar e terá trabalhado por um período de pouco mais de 8 anos e produzirá 200 bilhões de novas células vermelhas todos os dias. O ser humano será capaz de identificar por volta de 2000 pessoas sendo que 150 chamará de amigo. Durante sua vida o ser humano perderá 19 quilos de pele morta, fará sexo 2580 vezes em média com 5 pessoas diferentes. Se apaixonará em média 2 vezes, piscará os olhos 415 milhões de vezes e seus olhos poderão distinguir mais de um milhão de cores. O ser humano terá 60% de chance de ficar casado com a mesma pessoa durante toda a sua vida e terá em média 2 filhos e 4 netos. Viverá em média 80 anos e até lá terá andado mais de 22.000 km e falado por 12 anos. Isso mostra que todo ser humano é incrível, que não existe uma única pessoa que não seja maravilhosa, fascinante e que nenhuma história de vida é banal.
*Tomas Rucker é um fotógrafo checo (ou tcheco). Quase não há referências sobre ele em português. Sua obra está focada no nu artístico feminino, em preto e branco. Forma e luz compõem um conjunto harmonioso, tecnicamente rigoroso. Confiram nos seguintes links:
link1
link2
link3
info copiada de Fotoclube de urbelândia
Carl Gustav Jung, em relação à citação acima de Goethe, coloca que a busca do ser humano pela sua identidade é a busca da totalidade encerrada em si mesmo. Partindo deste ponto de vista podemos entender a inter-relação inevitável da cultura na formação do indivíduo, pois a cultura como uma “totalidade” é meio e fim na determinação da identidade do sujeito que, individualmente, busca o mesmo papel da própria cultura que é a identidade. A cultura actuando como uma “totalidade externa” da sociedade e a endocultura actuando como uma “totalidade interna” do indivíduo. Tanto a sociedade quanto o indivíduo, por se acharem distantes da totalidade, visto esta ser impraticável por ser dinâmica, e ao mesmo tempo em razão deste dinamismo a totalidade ser “transformada” e “transformadora”, coloca a sociedade e o indivíduo sempre como buscadores desta “totalidade” (entendo-se por “totalidade” o ápice, o melhor, o harmonioso, o “perfeito”), e esta busca num sentido social coloca a cultura como sendo a “personalidade” do grupo social adoptando “comportamentos” (por meio de normas), fato que acontece “individualmente” com o homem, que nesta mesma busca de “totalidade” e “em razão da” e “através da” sua “personalidade” adopta “comportamentos”. Essa co-relação de grupo e indivíduo movidos por meios e fins que se associam, se relacionam e se complementam é a inter-relação que existe entre cultura e personalidade como determinantes do comportamento humano, sendo a “cultura” a determinadora da personalidade de um grupo, e a “endocultura” a determinadora da personalidade do indivíduo, e a personalidade sendo a “determinadora” do “comportamento”. Um fazendo o outro num total holismo.
A antropologia quando aliada à psicologia possibilita o estudo “ideal” deste tema: a primeira estudando a “personalidade social” na forma da “cultura”, e a segunda estudando a “personalidade individual” na forma da “endocultura”. Ambas complementando-se e servindo como instrumento da outra.
Exemplo desta interacção e inter-relação da tríade: cultura-personalidade-comportamento, é o fim (ou enfraquecimento) da dicotomia “capitalismo X socialismo”. Quando estes dois sistemas “disputavam” uma hegemonia, cada partidário destas moldava sua personalidade num processo de “afinação” com a ideologia escolhida (na maioria das vezes “imposta”), e a partir do molde apreendido comportava-se de acordo com a sua ideologia.
Cultura fazendo endocultura, personalidade gerando comportamento, indivíduo fazendo cultura. Esta interacção, inter-relação e modus operantis da tríade: cultura-personalidade-comportamento faz com que estudar a cultura sem o indivíduo ou o indivíduo sem a cultura, seja além de impossível, também um contra-senso, pois um grupo social não existe sem o “agrupamento” dos indivíduos, e o indivíduo em si, sem estar num grupo é um agente estéril culturalmente, e sem a possibilidade de “agir culturalmente” fica incapacitado de desenvolver uma personalidade (pois para quê buscar individualidade se o sujeito está sozinho?), e como consequência será errónea a tentativa de se entender o “comportamento” tanto do grupo quanto do indivíduo se dissociarmos grupo e indivíduo. Diante do exposto podemos concluir que os elementos fundamentais: indivíduo, sociedade e cultura, somando-se aqui o espaço geográfico em que vivem e existem são factores determinantes do comportamento humano. Como exemplo da actuação do espaço geográfico podemos colocar uma criança nascida no espaço geográfico chamado Brasil que é levada para o espaço geográfico chamado França. A criança apesar de biologicamente e hereditariamente brasileira será endoculturada na França e apreenderá a língua e os costumes franceses. Mas é importante citar que a endoculturação sofrida pelo indivíduo o “enquadra” em determinada cultura, porém não anula a sua singularidade.
O indivíduo com sua identidade (personalidade) única, age (comporta-se) no seu meio ambiente sócio-cultural, e apesar do grupo em que vive estabelecer regras de conduta e normas, o indivíduo é único e diferente de todos os outros, fato declarado como vital por Jung, ao estabelecer em sua teoria do desenvolvimento da personalidade a importância dessa diferenciação de indivíduo para indivíduo, colocando que os grandes fatos da humanidade e da nossa história aconteceram movidos por grandes líderes, ou seja, por personalidades diferenciadas e seus comportamentos diferenciados. A sociedade “massifica”, mas o homem desenvolve a sua diferenciação, ou seja, a sociedade ao determinar comportamentos grupais não “anula” o comportamento individual, ao contrário, o complementa. A cultura com as suas normas e padrões alimenta a personalidade do indivíduo, ou seja, o endocultura. O meio pode ser o mesmo, a estruturação biológica pode ser similar e a cultura oferecida ser também a mesma para um grupo, colocando simultânea e igualmente os mesmos padrões e normas, mas, ainda assim, o indivíduo cria a sua personalidade única e comporta-se, por vezes conflitantemente, atendendo ao grupo e a si mesmo.
Citando ainda Jung, agora sobre o processo de individuação do homem, diz ele: em seu sentido estrito o processo de individuação só é real se o indivíduo estiver consciente dele e, consequentemente, com ele mantendo viva ligação. Segue ainda citando: Mas o homem, certamente, é capaz de participar de maneira consciente do seu desenvolvimento. Chega mesmo a sentir que, de tempo em tempo, pode cooperar activamente com ele, tomando livremente várias decisões. E esta cooperação pertence ao processo de individuação, no seu sentido mais estrito.
Jung coloca-nos que no processo de individuação a participação do homem é “consciente”, que pode “cooperar activamente” e que este livremente “toma decisões”, denotando assim porque um indivíduo diferencia-se de outro, pois ao tornar-se agente consciente do seu desenvolvimento singulariza a sua personalidade e seu comportamento.
Focando ainda a inter-relação da cultura e da personalidade na determinação do comportamento humano vemos na “síntese dialéctica” do marxismo que “as transformações qualitativas ocorrem por meio desta síntese e é a partir dos elementos existentes em uma situação que os fenómenos novos aparecem”, ou seja, a cultura e a endocultura modificando e sendo modificadas. Tal conceptualização demonstra como a cultura e a personalidade movem o agir do indivíduo, ou seja, determina o seu comportamento. Vigotsky também alicerçava suas obras neste conceito.
Marx e Engels idealizavam que o real para ser compreendido, que o homem para entender-se e que a construção do seu conhecimento eram processos e que o indivíduo concreto na luta pela sobrevivência organiza-se em torno do trabalho estabelecendo relações entre si e a natureza, e sendo um ser criado pela natureza e submetido às suas leis, o homem se diferencia dela na medida em que é capaz de transforma-la conscientemente segundo suas necessidades. É através desta interacção e inter-relação que o homem se faz homem. Nesta concepção a compreensão do indivíduo se dá na compreensão da sua relação com a natureza e desta com ele. Segundo os conceitos de Marx e Engels, os processos da vida social, económica e política são inter-relacionados com o processo da vida material, e assim o desenvolvimento da consciência do homem, e consequentemente sua personalidade, está inter-relacionada com as actividades de produção material e o intercâmbio entre os homens, ou seja, o indivíduo que produz conhecimento não é apenas um mero receptor que contempla o real, este indivíduo é também um agente activo na sua relação com o mundo, e que o conhecimento (endoculturação) é um processo dinâmico de actuação do homem, e esta actuação é a expressão do que o indivíduo é, de como ele se comporta. Vigotsky, afinado com estes conceitos, conceituava que “o processo de apropriação do conhecimento se dá nas relações reais do sujeito com o mundo e que estas relações não dependem da consciência do sujeito individual, mas são determinadas pelas condições histórico-sociais concretas nas quais ele está inserido e também pelo modo como sua vida se forma nestas condições”.
Conclusão
Diante de tudo isso, é possível concluir que a cultura através da sociedade com suas relações, produções e normas determinam o comportamento do homem, visto ser esta inter-relação que forma a sua personalidade, e que esta ao identificar e diferenciar o indivíduo é o agente determinador do comportamento do indivíduo ao motivar as suas acções. Plena interacção e inter-relação.
Concluímos também que a cultura exerce importante papel na formação do indivíduo, mas que o indivíduo também tem autonomia (apesar de não ser plena) na sua formação e actuação (comportamento).
Concluímos também que o indivíduo somente encontra individuação ao socializar-se, e que o indivíduo ao viver, seja quando recebe conhecimento, seja quando produz algo, seja quando se relaciona, enfim, ao “agir”, é que ele passa a existir culturalmente, e que ao se inter-relacionar é que se expressa como “ser singular” através da sua personalidade e do seu comportamento.
É importante a ampliação da visão sobre o ser humano, vendo-o não somente como um indivíduo encerrado em si mesmo, mas também como um ser inserido e actuante em seu meio e cultura, compreensão esta que nos permite entender que a abordagem junto aos nossos deve ser bem mais ampla, procurando entender a pessoa através da sua história de vida, do meio que vive e viveu, das condições que tem e teve, enfim, do seu mundo interno e externo, do seu universo e do seu "euniverso".
Paulo Rogério da Motta in euniverso
Pode-se dizer que há um mar de ocorrências que nos influenciam, mas até que ponto somos ilibados de tudo o que nos acontece?!
sábado, novembro 14, 2009
Patch Adams, o amor é contagioso
Patch recita para Monica parte do poema "A dança" de Pablo Neruda
de Euniverso
quinta-feira, novembro 12, 2009
I Remember
I remember it well
The first time that I saw
Your head around the door
'Cause mine stopped working
I remember it well
There was wet in your hair
I was stood in stare
And time stopped moving
I want you here tonight
I want you here
'Cause I can't believe what I found
I want you here tonight want you here
Nothing is taking me down, down, down...
I remember it well
Taxied out of a storm
To watch you perform
And my ships were sailing
I remember it well
I was stood in your line
And your mouth, your mouth, your mind...
I want you here tonight
I want you here
'Cause I can't believe what I found
I want you here tonight want you here
Nothing is taking me down, down, down...
Except you my love. Except you my love...
Come all ye lost
Dive into moss
And hope that my sanity covers the cost
To remove the stain of my love
In paper mache
Come all ye reborn
Blow off my horn
I'm driving real hard
This isn't love, this is porn
God will forgive me
But I, I whip myself with scorn, scorn
I wanna hear what you have to say about me
Hear if you're gonna live without me
I wanna hear what you want
I remember December
And I wanna hear what you have to say about me
Hear if you're gonna live without me
I wanna hear what you want
What the hell do you want?
Damien Rise
Tango
Las tardecitas de Buenos Aires tienen...
ese que se yo, viste? Salis de tu casa por
Arenales.
Lo de siempre: en la calle y en vos...
Cuando de repente, detras de un arbol,
me aparezco yo.
Mezcla rara de penultimo linyera y
de primer polizonte en el viaje a Venus:
medio melon en la cabeza,
las rayas de la camisa pintadas en la piel,
dos medias suelas clavadas en los pies y
una banderita de taxi libre levantada en cada mano.
Te reis!...
Pero solo vos me ves: porque los maniquies me guiñan,
los semaforos me dan tres luces celestes
y las naranjas del frutero de la esquina me tiran azahares.
Veni!, que asi, medio bailando y medio volando,
me saco el melon para saludarte,
te regalo una banderita y te digo...
Ya se que estoy piantao, piantao, piantao...
No ves que va la Luna rodando por Callao;
que un corso de astronautas y niños, con un vals,
me baila alrededor... Baila! Veni! Vola!
Yo se que estoy piantao, piantao, piantao...
Yo miro a Buenos Aires del nido de un gorrion;
y a vos te vi tan triste... Veni! Vola! Senti!...
el loco berretin que tengo para vos:
Loco! Loco! Loco!
Cuando anochezca en tu porteña soledad,
por la ribera de tu sabana vendre
con un poema y un trombon a desvelarte el corazon.
Loco! Loco! Loco!
Como un acrobata demente saltare,
sobre el abismo de tu escote hasta sentir
que enloqueci tu corazon de libertad...
Ya vas a ver!
Salgamos a volar, querida mia;
subite a mi ilusion super-sport,
y vamos a correr por las cornisas
con una golondrina en el motor!
De Vieytes nos aplauden: “Viva! Viva!”,
los locos que inventaron el Amor;
y un angel y un soldado y una niña
nos dan un valsecito bailador.
Nos sale a saludar la gente linda...
Y loco —pero tuyo—, que se yo!;
provoco campanarios con la risa,
y al fin, te miro, y canto a media voz:
(Cantado )
Quereme asi, piantao, piantao, piantao...
Trepate a esa ternura de locos que hay en mi,
ponete esa peluca de alondras, y vola!
Vola conmigo ya! Veni, vola, veni!
Quereme asi, piantao, piantao, piantao...
Abrite los amores que vamos a intentar
la magica locura total de revivir...
Veni, vola, veni! Trai-lai-lai-larara!
(Gritado)
Viva! Viva! Viva!
Loca ella y loco yo...
Locos! Locos! Locos!
Loca ella y loco yo!
Music by: Astor Piazzolla
Lyrics by: Horacio Ferrer
posted by clave de sol at 1:36 PM in A melodia da alma
DEIXOU DE CHOVER
Sempre que chovia,
Ficava por aqui, dentro de mim
Uma sensação estranha
De sentir ao contrário
De viver ao contrário
Dos outros
Porque sempre que chovia
Era como se nascesse em mim
Um contentamento desmedido
Por colher na chuva o alimento
Para mais uns tempos de melancolia
De nostalgia
Era como se a chuva me levasse à beira do abismo
De onde queria cair
Era como se ela alimentasse,
de forma fácil,
Imediata
O estado de tristeza
Que queria ter
Em que queria viver
Talvez para tornar eterno
O meu registo de sempre…
E para mim a chuva era perfeita
Para os outros não, mas para mim era
Até o embaciar dos vidros
Dos carros
Das casas
Para mim era perfeito
Isolava-me, ninguém me via
Isolava-me até,
da minha própria solidão
Mas,
Um dia conheci um homem
Pródigo de palavras,
mas de sentimentos abissais,
Que me fez mudar
Esse gosto insólito
O gosto de gostar da chuva,
Mas, só para ser mais fácil ficar triste
Permanecer triste
Continuar triste
Esse homem
Quase sem nada dizer
Em silêncio até…
Atirou-me uma âncora sem aviso
Passou a fazer-me companhia
Durante toda a noite
Arrancou de mim a solidão
E a necessidade de a sentir
Sem que doesse
E sei lá como..
Sei lá como
A chuva começou a parecer-me apenas chuva
Apenas precedente da bonança
Fenómeno normal de uma estação
Depois de ter conhecido e
De ter comigo esse homem
Já nem sei se chove!
de Olivia Santos
posted by D_Quixote em setembro 12, 2009 06:12 PM in poetry cafe
Caetano Veloso Cucurrucucu Paloma Hable Con Ella
Dicen que por las noches
No más se le iba en puro llorar
Dicen que no comia
No mas se le iba en puro tomar
Juran que el mismo cielo
Se extremecia al oir su llanto
Como sufria por ella
Que hasta en su muerte la fue llamando
Ay, ay, ay, ay, ay
Cantaba
Ay, ay, ay, ay, ay
Gemia
Ay, ay, ay, ay, ay
Cantaba
De pasión mortal moria
Muy de mañana le vá a cantar
A la casita sola
Con las puertitas de par en par
Juran que esa paloma
No és otra cosa mas que su alma
Que todavia la espera
A que regrese la desdichada
Cucurrucucú
Paloma
Cucurrucucú
No llores
Las piedras jamás
Paloma
Que van a saber
De amores
Caetano Veloso
Composição: Tomás Méndez
In a Manner of speaking...
In a Manner of speaking
I just want to say
That I could never forget the way
You told me everything
By saying nothing
In a manner of speaking
I don't understand
How love in silence becomes reprimand
But the way that i feel about you
Is beyond words
Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Ohohohoh give me the words
Give me the words
That tell me everything
In a manner of speaking
Semantics won't do
In this life that we live we only make do
And the way that we feel
Might have to be sacrificed
So in a manner of speaking
I just want to say
That just like you I should find a way
To tell you everything
By saying nothing.
Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Ohohohoh give me the words
Give me the words
That tell me everything
Oh give me the words
Give me the words
That tell me nothing
Ohohohoh give me the words
Give me the words
That tell me everything
Nouvelle Vague
you're the one that said
what doesn't kill you will make you stronger
anyway, it doesn't bring you confidence
to make you wanna stay
again with me tonight
again with me tonight.
i was the one that said
what doesn't kill you will make you stronger, anyway
it doesn't bring me the confidence
to make me want to stay
again, with you tonight
again, with you tonight
i still remember thinking
i wish i could know you for an eternity
or atleast untilwe grow old
and i still remember thinking
how lovely it could be
to hold you for eternity
or atleast until you fell asleep,fell asleep
Micah Hinson - I Still Remember
imagem 320 x 320 in www.euniverso.com.br/
palavras tão belas que chegam a doer...
quarta-feira, novembro 11, 2009
Caminho Zen
Busco o que não alcanço, pois...
Se o alcançasse...
...Não seria busca;
Seria posse.
Falo o que não digo, pois...
Se o dissesse...
...Não seria expressão;
Seriam palavras.
Nego a negação, pois...
Se dissesse sim ao não,...
...Não seria uma afirmação;
Seria a negação.
Não odeio os que me amam, mas...
Consigo amar os que me odeiam.
Morrerei porque vivo, mas...
Sempre viverei.
Serei eterno porque terei um fim,...
...Um fim para um recomeço.
de Paulo Rogério da Motta
in http://www.euniverso.com.br/Paulo/Poesias/caminho_zen.htm
Já gastámos as palavras
Adeus
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus.
Eugénio de Andrade(não me canso de o ler,
um grande poema de um grande autor)